As máquinas, os números e as pessoas

Num mundo a caminhar a passos largos para a automação de tarefas e postos de trabalho, com a recém chegada de conceitos e criações inovadoras ao nível da robótica (por exemplo), com a cada vez mais presente “Indústria 4.0” e com empresas cada vez mais viradas para a análise de números e indicadores rigorosos que lhes permitam uma melhor tomada de decisão, onde ficam as pessoas no meio de toda esta evolução? Convém que as indústrias, empresas, organizações não se esqueçam que não se consegue estar na vanguarda tecnológica sem se estar na vanguarda do capital humano. Estas duas vertentes têm que estar em simbiose e caminhar lado a lado para o sucesso de qualquer negócio.

E se o fator humano, o fator pessoas, também tiver os seus próprios números? E se esses mesmos números tiverem um impacto, ainda que para alguns silencioso e invisível?

Os 60-30-10:
Sem rigor matemático ou científico, é possível afirmar que o sucesso das organizações é devido 60% às pessoas que fazem parte dessa mesma organização, 30% ao tipo de produtos que produzem ou tipo de serviço que prestam, e 10% a fatores externos e sobre os quais as empresas têm pouco ou nenhum controlo. 60% será então um número tão pequeno que possa ser simplesmente ignorado e tantas vezes desvalorizado?

A Leanked desenha os seus projetos com o foco em dois grandes pilares: o pilar processos e o pilar pessoas, com o envolvimento das pessoas desde o arranque do projeto até ao término do mesmo, em ações de formação, motivação, treino, e um acompanhamento contínuo em relação ao grau de satisfação e bem-estar dessas mesmas pessoas. As indústrias não existem sem processos, mas estes mesmos processos não funcionam sem pessoas, pelo que, se nos recordarmos um pouco da argumentação lógica de Aristóteles, rapidamente concluímos que as indústrias não existem sem as pessoas.

Henrique Marçal
Consultor Leanked

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